Google+ Mil Vezes Flamengo: Flamengo, campeão invicto da Liga das Américas: uma Nação em festa!

domingo, 23 de março de 2014

Flamengo, campeão invicto da Liga das Américas: uma Nação em festa!





















Na enterrada de Tony Washam, o mundo congelou.

Antes dela houve ansiedade, tensão, casa cheia. Uma torcida que invadiu o Maracanãzinho e, consequentemente, a quadra. Muito antes de qualquer comemoração. Vaiava, gritava, assobiava, tentava atrapalhar o adversário de todas as maneiras, certamente conseguindo em várias; mas, sobretudo, cantava, aplaudia, estendia os braços, passando energia de todas as formas, e conseguindo em todas, todas as vezes.

Também houve Marquinhos. Craque, termômetro da equipe, ponto de referência do time. É tudo isso e muito mais. Quando preciso, chama o jogo para si com a autoridade de um rei. É mais do que competente, mas "competente" é um adjetivo muito frio, e frieza pouco tem a ver com alguém capaz de incendiar seus colegas e seu público.

Por falar em emoção, houve Olivinha, claro. Uma batalha em cada lance; e o lance só está perdido quando...espera, não tem lance perdido com Olivinha. Movido a litros e litros de sangue Rubro-Negro nas veias, tenta até o último segundo, às vezes além dos limites da quadra - como aconteceu hoje mesmo - até a bola morrer na cesta. E quando isso acontece, cada ponto é uma vibração, digna de quem sabe que todos são pedaços de um título a ser vencido.

Ainda tivemos Nicolas Laprovittola e Gegê. Um, importação argentina; o outro, cria Rubro-Negra. Os dois cerebrais, coordenando as ações, sabendo cadenciar o jogo quando preciso, e trazendo agilidade na forma de passes de quem tem muita visão. Maestros de um grande time.

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E Marcelinho? Nosso atirador de longa distância, hoje, é um jogador que sabe dosar e escolher melhor a hora de disparar de 3 do que noutras temporadas. Hoje, fez uma fundamental, quando o Pinheiros, bom adversário que só valorizou nossa conquista, estava 3 pontos na frente, empatando tudo. Esteve presente quando precisamos. E voltou a brilhar, se tornando cestinha da partida e MVP.

Antes, houve também Meynisse. Lutando demais, importante e fundamental debaixo da tabela - seja na nossa, defendendo, ou buscando seus ganchos matadores na do adversário. Mais força do que técnica, domando bolas na unha, ganhando rebotes, enterrando bolas, intimidando. Um estilo de jogo bastante parecido com o de outro monstro Rubro-Negro na noite de hoje: seu conterrâneo, Tony Washam.

E na enterrada de Tony Washam, no lance final e decisivo da partida, o mundo congelou.

Coube a Washam pausar o mundo por um infinitésimo de segundo, para logo em seguida a enlouquecida euforia de uma Nação de apaixonados por um clube estremecer o Maracanãzinho em definitivo.

O lance final da partida de hoje foi uma das coisas mais incríveis que já vi acontecer num ginásio de basquete. Não pelo lance em si, mas pelo timing, pelo símbolo. Coisa de cena de cinema. A enterrada de Tony Washam foi, ao mesmo tempo, uma explosão em si mesma e um estopim para uma detonação coletiva de uma felicidade catártica, contagiante, inesquecível. Demais, demais, demais. Gritei, chorei, me emocionei bastante. E quem ali presente pode dizer que não?

A Liga das Américas 2014 precisava deste fim. A Nação e este time de jogadoraços merecem este título - o primeiro invicto de um time brasileiro na competição. E a Taça terminou nas mãos de uma equipe que, definitivamente, sabe que isso aqui é Flamengo.

Crédito: blog Garrafão Rubro-Negro




















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Meus parabéns também aos bravos Shilton, Chupeta, Felício, Douglas, Danielzinho... E, claro, ao incrível técnico José Neto, ao Vice-Presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Alexandre Póvoa, e seu diretor-executivo, Marcelo Vido. Herois fora das quadras mas diretamente responsáveis por essa equipe muito, muito vitoriosa, e mais uma vez coroados pelo excelente trabalho.

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Falando da partida, jogaço. Pinheiros pôs em quadra sua costumeira frieza, não deixando o Flamengo se distanciar quando estava na frente e nos passando no placar em algumas oportunidades. Bacana também ressaltar o bom clima no jogo, sem faltas violentas e reclamações acintosas. Só valorizou nosso título.

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Fiquei muito feliz de ver no Maracanãzinho uma dupla do futebol: o Brocador Hernane e Wallace. Aliás, fiquei realmente impressionado com o post do nosso zagueiro no Instagram. Pouco importa o português um pouco trôpego; preste atenção somente na mensagem:




























Boa, Wallace!

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Oscar, essa foi para você! E presidente Bandeira de Mello, aniversariante da noite, o troféu é seu também. Que presentaço!

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Agora é o mais alto dos voos: o Mundial, a ser jogado contra o campeão europeu, em outubro, também no Rio de Janeiro. O maior dos títulos, a ser buscado por nós.Vamos voltar à quadra?

Sim, mas lembrando que, antes disso, temos mais uma taça da NBB pra ir atrás. Juntos, Nação e time. Sempre!

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